Agora temos uma notícia que nessa quinta feira, 19 de maio, um estudante foi assassinado no estacionamento da FEA. Não é a primeira vez que ocorre um homicídio dentro da universidade. Lembro que em 2003, após grande movimentação que vi a partir de minha sala no departamento de física matemática do IFUSP (eu era estudante de mestrado na época), um segurança pediu para eu esperar antes de ir embora, pois havia um assalto armado. Descobri ao longo da semana que um vigia havia sido morto a tiro.
E esse não é o único caso em que uma segurança mais eficiente faz-se necessário. Lembro de ter lido e ouvido relatos de diversos casos de estupro, com reações das mais absurdas da segurança, como pegar a garota estuprada para ir atrás do criminoso. Os furtos e roubos (pelo menos os divulgados) sempre foram muito altos. Um ponto era o do roubo dos carros, outro o de rádio e por aí vai.
Claro que apenas a polícia militar (PM) dentro do campus do Butantã não será suficiente para ajudar a resolver os problemas de segurança. Mas esse é um problema importante que deve ser discutido e medidas serem tomadas. Praticamente não vou mais na USP, portanto não ando muito informado se há alguma discussão sobre o tema e, principalmente, ação sendo tomada – espero que sim.
Aliás, aos que são contra PM dentro do campus, lembrem-se que eles já estão aí. Ou é uma alucinação minha a viatura que sempre fica rondando a praça dos bancos? ;) Se você for um dos que é contra a polícia pois quer continuar fumando um baseado, dia 21 é uma boa oportunidade de você se manifestar. E lembre-se, se você compra o baseado dos traficantes da favela aí ao lado, só está contribuindo para aumentar a probabilidade de um jovem achar mais fácil ganhar dinheiro vendendo drogas ilícitas no Brasil, ao invés de estudar.
Infelizmente alguns outros posts meus no Stoa foram deletados, inclusive com críticas e registros do abuso de poder das otoridades, como uma viatura andar, em plena luz do dia, na Praça do Relógio ou na praça dos bancos, em horário de grande movimentação. Tomara que o o debate reacenda dessa vez e medidas efetivas sejam tomadas. E que essas medidas sejam tomadas não só porque, dessa vez, foi um aluno morto (ou, talvez, só porque é um aluno com algum vínculo mais próximo às otoridades da universidade).
Se voltarem a usar o mapa do crime na universidade, espero que seja não apenas para visualizar as estatísticas.
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