Foram anos difíceis, duros, mas cheios de alegria, também. Anos de muita felicidade, em que percebi finalmente que liderar pessoas não era só vantagens. Nem eram só facilidades. Era, acima de tudo, dormir pouco, pensar muito, rodear-me dos melhores e tentar perceber uma vida que não é a minha. Nunca foi. Não sei o que é chegar ao final do mês sem dinheiro para o supermercado. Não sei o que é esperar subsídios. Não sei o que é sentir o peso dos impostos em tudo o que faço.
Mas sei que tentei. E que dei o meu melhor, mesmo que muitos tenham dito o contrário. E mesmo que o meu melhor não tivesse melhorado nada. Mas tentei.
E agora saio, cansado, semi-derrotado por não ter conseguido fazer mais e melhor. Saio para dar lugar a sangue novo e a ideias novas. Saio para descansar do mundo e da vida. E passo a 'batata quente' a outros, que, seguramente, poderão fazer mais e melhor. Acredito nisso.
Adeus. Obrigado por tanto. Adeus.
Entrada na Nossa Agenda a propósito da notícia
Zapatero dice adiós
http://www.eldiarioexterior.com/zapatero-dice-adios–39391.htm
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